Tomamos um café muito fraquinho no hotel o qual café, aliás, pagamos à parte, e aí seguimos viagem. Nossa intenção era ir até Torres para, no outro dia, atravessarmos a Serra do Rio do Rastro. Logo na saída de Chuí, passamos pelo Parque Nacional do Taim. Muito legal! São quilômetros e quilômetros de mato, pássaros e animais selvagens como capivaras. Vimos várias antas pelo caminho. Sabiamente, as margens da rodovia têm cercas, evitando ou, pelo menos, diminuindo a matanças de animais que cruzam a pista. Vimos também vários gados pastando. Achei isso meio estranho, pois então temos um parque nacional junto com propriedade privada. Não sei bem como funciona isso, mas é estranho. Pelo menos, esse tipo de convivência não é comum. De qualquer modo, o mais importante é que está conservado e a vida selvagem preservada. Parabéns pra nós, brasileiros. Nesse dia, pegamos bastante chuva logo após atravessarmos o Taim. Ao cruzarmos Porto Alegre, a chuva havia diminuído, mas pegamos um vento lateral muito forte, tanto ou mais forte que na Argentina. Foi engraçado, pois ficamos pensando sempre no vento lateral forte e fomos pegá-lo bem aqui no Brasil. Como era uma sexta-feira, a BR 101 estava carregadíssima! Muita gente descendo para o litoral. Mas a rodovia é belíssima, bem feita, bem sinalizada e com uma paisagem muito bonita. Ficamos sabendo que pra cima de Torres há vários “gargalos”, mas até Torres ela está perfeita. Se não me engano, apenas em um trecho a pista é simples, ainda não foi duplicada. Bem, chegamos a Torres à tardezinha, cansados da viagem e da chuva, mas correu tudo bem. Entrando na cidade, encontramos uma pousada chique no úrtimo, com excelentes acomodações e farto café da manhã. Finalmente, voltamos à fartura de café da manhã brasileiro. Digo isso, pois, para mim, o café da manhã é a refeição mais saborosa. Prefiro o café da manhã, ao almoço e jantar. Então, lógico, me fartei nessa pousada que recomendo a quem estiver passando por Torres: Pousada Caminho do Mar. Av. Castelo Branco, 1440. Bairro Engenho Velho. www.caminhodomar-rs.com.br  Depois de nos instalarmos, fomos jantar. O único lugar perto, pois não queríamos andar de moto, era um boliche, e a chuva fininha estava caindo, então não tivemos dúvida. Fomos lá mesmo. Fomos ao Torres Bowling e ficamos surpresos. O Boliche era novinho em folha, acho que tinha acabado de ser inaugurado. Fomos super bem atendidos. O local é super descolado, com um palco para música ao vivo e um banheiro muito bem decorado com fotos de artistas de cinema. Enfim, bom gosto total. Pedimos uma tábua quente de frutos do mar e ficamos muito satisfeitos, não só pela qualidade, mas também pela quantidade e pelo preço. Tudo isso mais a cerveja geladinha. Recomendadíssimo. Não deixem de conhecer o Torres Bowling: Av. Castelo Branco, 1865. http://www.torresbowling.com Depois de nos fartarmos, voltamos para a pousada e, para acrescentar algum latim nesta narrativa, caímos nos braços de Morfeu.